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domingo, 3 de abril de 2011

Vittoria Agli Assassini: Assassin's Creed 2 e Brotherhood Review

ASSASSIN'S CREED 2 

Firenze 1476 é onde tudo começa, o nosso protagonista é Ezio Auditore Da Firenze, um jovem e rico adolescente que sabe aproveitar e muito bem a vida, extremamente ligado à sua família, não sabe que a partir desse ano, ele vai deixar de ser apenas um rapaz, e vai se tornar um assassino.

Não é só Desmond Miles que vai entrar no Animus, com esses novos jogos, é você também, pode ter certeza.

Eu não vou ficar aqui desenrolando a história do jogo não, mesmo porque vai perder totalmente a graça para quem ainda não jogou AC 2. Vamos começar pelo fator que sempre me chama a atenção, a história. Não há absolutamente nada, NADA de mal para falar sobre a continuação de uma saga que se iniciou com Altair. Os gênios da Ubisoft (criadores de Prince of Persia: Sands of Time e etc...) simplesmente fizeram um romance perfeito e incluíram no mundo dos jogos. Não há como você não se envolver com cada personagem, e principalmente com Ezio Auditore, a personalidade forte e justa desse menino que com o passar do tempo se torna um HOMEM é impressionante. Você não está apenas controlando um bonequinho pra cá e pra lá fazendo missõezinhas, não, você está indo na busca de Ezio, com ele, por ele, e para ele. E é esse tipo de personagem que arrecada fãs pelo mundo inteiro, eu duvido que Altair tenha conseguido tanto assim, eu diria até que Altair só ficou mesmo famoso por conta do jogo em sí. Por Assassin's Creed ter dado uma inovada em jogos de ação e aventura, embora AC 2 tenha de fato o destruído, tornando a opinião da maioria quanto ao seu predecessor como um jogo "Chato e repetitivo." Eu mesmo não consegui terminar o primeiro AC, por conta disso também. Era sempre a mesma ladaínha, recebe a missão, vai para uma torre, libera mapa, mata o alvo, e volta para pegar mais missão. A história de AC 1 não flui como o segundo Assassin's Creed. O jogo já te envolve aí. Quando você vê o sofrimento, angústia e a vingança (sem se apoderar completamente) no personagem principal. 

Conspiração é a palavra chave para tal jogo, conforme as missões vão sendo completadas, as traições e os conlúios são de fato fortes e você chega até um certo momento ficar indignado. Para aqueles que não sabem inglês para poderem entender, poxa, é uma pena, porque a história de Assassin's Creed 2 é de fato uma obra de arte, simplesmente belíssima. 
Em relação aos gráficos, eu acho que quase 8GB em tamanho de jogo fizeram juz a beleza visual que é dado de presente para os nossos olhos. A movimentação dos personagens é bem real, é claro que faltou bastante, mas mesmo assim, não tira a beleza, o glamour e a fantástica diversão que você terá durante horas e horas na frente do seu Ps3, Xbox ou Pc. 
Eu não vi a qualidade gráfica entre o Xbox 360 e o Ps3, porque eu joguei somente a versão de PC, e eu acredito que a versão para computador dê uma capacidade maior para o game, já que você pode usar toda a potência da sua placa de video, por exemplo numa GeForce 9800 DD3 de um 1gb, o jogo fica fantástico, e com as placas ATI também fica maravilhoso. Os detalhes nas contruções melhoraram bastante em comparação ao primeiro AC, com mais detalhes nos tijolos, janelas e telhados. Os rostos dos personagens e suas expressões faciais são incríveis, há um momento em que a mãe de Ezio o pergunta se ele se recupera da noite que tivera, Ezio por sua vez, diz que não sabe do que ela está falando, e a expressão que ele faz é muito engraçada e realistica. O que conta muito também para a ligação entre jogador e personagem. O figurino também está lindo, a nova roupa de assassino bilhões de vezes melhor e mais elegante. Tá certo que Altair era um monge, e as roupas não deviam ser tão trabalhadas assim, até mesmo porque Ezio vive na era da renascença, e tudo é glamuroso. Mas mesmo assim, é algo que te faz ficar besta. 
O posicionamento da camera em jogo é ótima, nada te atrapalha, e você não se perde quando está em uma missão que você tem que sair escalando, correndo e se pendurando em coisas na hora de perseguir alguém.

Os glitchs também diminuíram muito, o que o povo da Ubisoft teimou em continuar usando, que eu acho sinceramente que é ridículo, são bonecos, manequins para fazer a movimentação de pessoas caindo no chão. Fica extremamente falso e até mesmo ridículo. Disso eu realmente não gostei. Se você pensa que isso é suficiente para fazer com que você não fique ao menos entusiasmado com o jogo, você está muito enganado. Assassin's Creed graficamente falando é lindo demais.

Quanto a jogabilidade também não tenho muito o que reclamar nesse quesito, Ezio responde muito bem aos comandos. Embora em batalhas os counters ficaram mais difíceis de serem executados, você não simplesmente segura o botão direito do mouse, e clica com o esquerdo na hora que o carinha te bate, isso nem sempre funciona. O que no primeiro AC era infalível tornando as batalhas um tanto fáceis. O que você pode fazer para ter mais sucesso nas lutas é dar umas porradas em um, e ir no direcional para cima de outro enquanto tudo rola, que ele sai de um já sentando a espada no outro, você tem muito mais chances de sair ileso fazendo isso do que tentar fazer contra-ataques o tempo inteiro. O que sinceramente não acho ruim, seja macho e bata em todo mundo ora bolas!

A trilha sonora é composta e em sua maioria executada por Jesper Kyd, que conseguiu passar com maestria todo o feeling em ambiente de Assassin's Creed 2. Tornando o jogo bem cinematográfico, e que me fez perguntar várias vezes pra mim mesmo, porque é que eles não fazem um filme de AC? E daí eu me respondi na mesma hora, porque Hollywood provavelmente vai destruir com tudo, como sempre!!!! O Tema de Ezio Auditore se chama Ezio's Family, uma música linda com uma batida singela de violão porém muito presente e marcante, um piano que passa melancolia contida que é liberada pelo um violino longo que para mim, junto com a maravilhosa voz lírica que tem, de uma tristeza enorme do protagonista, mas que mesmo assim o violão continua, constante, dizendo, ao meu entender, que isso não mudará a essência do personagem principal, como ele mesmo diz. "Eu sou um Auditore, eles ainda vivem!! Eu ainda estou vivo!"

Se havia alguma dúvida sobre o que a franquia Assassin's Creed tinha para oferecer para todo gamer. Ficou sanada aí qualquer uma que houvesse, o jogo é maravilhoso. Te faz ficar horas jogando sem sentir. E faz com certeza que seja "meglio essere felici in questa vita, que aspirare a serlo, en la prossima!"



ASSASSIN'S CREED: BROTHERHOOD

O que falar da sequência? Só que eu esperei de mais, para o demais não acontecer. É um jogo ruim? Não, em absoluto, é um jogo muito bom. Mas não morreria se eu não tivesse jogado. 

Sabe aquele restinho da Coca-cola que você bebeu com gosto, e quer logo tomar o resto para continuar sentindo o gostinho? Mas o gostinho vem incrivelmente fraco, mas vc sabe que é, ainda assim, coca-cola pelo saber maravilhoso que tem? Então, eu acho que isso é como eu posso definir AC: Brotherhood, que não, não é Assassin's Creed 3, então não esperem pelo AC 4, e sim pelo 3 (que segundo boatos pode acontecer no japão.)

Novamente você é Ezio Auditore da Firenze, mais velho, mais sábio, e ainda mais justo. O personagem não mudou, mas também não conseguiu cativar tanto como no primeiro, mesmo porque a vida dele já está decidida nessa sequência, não há mais o que ele aprender, viver e ver. Ele está pronto, ele agora é o líder do clã de assassinos. A história nessa continuação é bem simples eu diria, e até me arrisco dizer, que é bem besta! Não há muito o que se apegar. Você completa as missões e vê como a "historinha" se desenrola. E só. Não há tramas, não há conspirações, não há reviravoltas. Apenas um misteriozinho bobo envolvendo Nicolo Machiavelli. Mas tirando isso? Nada de mais. Nem vou discorrer muito sobre o assunto, porque nem tem, o final é idiota. É só isso o que eu tenho pra dizer. Acho que isso se deve porque a Ubisoft talvez não tenha tido o foco muito grande para o jogo single player, e sim para o multiplayer. Que parece ser bem divertido, com os seus vários modos, que são sempre dois times, assassinos e alvos, cada um com sua missão, e o outro para intercepta-la, e você terá de fazer praticamente a mesma coisa que no modo offline, ir na surdina, perseguir pelos telhados e matar quem tiver que matar. O que é bem legal pra falar a verdade. Talvez essa fosse a grande jogada da Ubisoft para envolver os gamers do mundo. Mas não acho isso muito correto. Poderiam ter feito isso nos dois modos, não havia problema. 
Se o foco da história era mostrar a irmandade dos assassinos, mais um motivo para a história não ter sido tão fraca como foi. Ezio que ganhou uma moral grande em AC: 2, virou agora só mais um assassino brigando pela liberação de roma, mas não o torna tão importante assim, qualquer um, pelas missões poderia ter feito o que ele fez. A Ubisoft pecou e muito aí. O única hora em que bateu sentimento mesmo, em AC: Brotherhood foi ver a cidade de Ezio nos dias atuais como retrataram, deu uma nostalgia enorme, mas isso não é mérito desse jogo é de Assassin's Creed 2 e a forma maestral como nos envolveu!

Com relação aos gráficos, Brotherhood deixou AC: 2 no chinelo, mas só na parte das construções. Porque o rosto dos personagens se tornaram caricatos e bem feios. O efeito de iluminação e sombras é maravilhoso, mas nada que em AC: 2 não tivesse. A evolução gráfica não foi tão grande. Só mesmo nas construções. Porque detalhes como a roupa de Ezio que fica molhada quando ele cai na água, é muito melhor em AC 2, e que raios são aquelas gotas estúpidas são aquelas que caem da roupa dele? Eu fiquei besta quando eu vi, é ridículo, ainda mais quando ele nada, sério mesmo, isso foi muito feito nas coxas, mas essa é a impressão que dá em todo o jogo AC: Brotherhood, que ele foi literalmente feito nas coxas, porque tinha script rejeitado na mesa do produtor e pra não jogar fora, e gastar mais dinheiro fizeram um jogo novo. 

As missões aleatórias são muito mais divertidas que e o jogo em si. Principalmente quando você entra no covil de Rômulo. 

A jogabilidade piorou bastante. E o posicionamento da camera também, chega a ser irritante. Tudo Ezio bate e pára ou pára e sobe, e para você sair de um lugar que você ficou atolado, você tem que sair apertando botões aleatoriamente para que ele decida finalmente cair ou sair de onde está. Péssimo!!!

A trilha sonora continua linda, claro que sim. Porque eles não tiveram esmero de fazer uma trilha sonora nova, é a mesma com uma ou duas músicas novas. 

Não se ouve mais os mercadores na rua gritando. Não se ouve mais as pessoas conversando. É um bando de NPC inútil. 

Tem muitas falhas. Assassin's Creed: Brotherhood pra mim, não é nada mais, nada menos que um PATCH para AC: 2.

Porém, pela ação e a aventura, não é caracterizado como um jogo ruim, ele só não é tão especial como a divulgação dele foi. Por conta do grande sucesso de seu predecessor. Mas não se iluda. Assassin's Creed: Brotherhood não é nem metade do que você espera que ele seja. 
Minhas considerações finais é que se Assassin's Creed impressionou a primeira vez que chegou, por conta de ser um jogo diferente, na sequência ele ganhou uma real moral tão grande, que faz até segurar a onda com o Brotherhood. 

E isso é sim amigos una grande vittoria agli assassini!!!!


Um comentário:

  1. mto bom o primero tbm e tdos esperando o dinhero pro AC 2 e brotherhood e revelations :)

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